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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Deslizes, desvios e devaneios

- Caramba que mesa grande.
- É oficial.
- Ok, agora eu perco oficialmente, que bonito.

Na sinuca é preciso calcular a força do taco, com a velocidade da bola e todo o inesperado que possa acontecer como matar a branca ou ela resolver ter complexo de ping-pong e sair pulando da mesa.

Com a tal mesa oficial, tem algumas coisas mais frescas, tipo bolas listradas e lisas (ou estampadas e lisas que pode ter alguma conotação com o mundo da moda ui).

Há também a possibilidade de um jogo mega injusto com a tal bola oito, o “8ball” (chique não).O cidadão desavisado que matar a maldita bola antes do tempo perde o jogo, isso porque ela desempenha o papel derradeiro da discórdia, quem assassinar a cuja no final, veja somente no fim do jogo, vence.

Ufa. Complicado? Nem tanto, porque na verdade o jogo é o mesmo, o que muda é a forma que se joga. Tudo vem do mesmo lugar. Quer ver? Repete snooker, snooker, snooker... vai para snuq, snuq, snuq... fica snuca, snuca, snuca e por fim sinuca, sinuca, sinuca, viu só? Daí o nome.

Tudo é um pouco derivado nesse mundo e só citei o jogo dos tacos e bolinhas porque comecei a jogá-lo com meus amigos, assim sem pretensão nenhuma, e acabamos mais rindo do que qualquer outra coisa, por isso eu gosto de sinuca e lógico que adoro eles. (prepare-se, assunto clichê aproximando-se).

Amizade é um troço estranho, desses que a gente não compreende direito e sente sem saber o que está sentindo sabe?

É difícil delinear e entender porque a companhia de algumas pessoas faz com que coisas simples ganhem significados diferentes daqueles normalmente atribuídos.Não é algo simples, porque é mais do que carinho ou afinidade, é um sentimento muito mais primitivo, que vem da escolha mútua daqueles que escolheram se aturar.

Como mirar e não saber se vai acertar. Vencer. Com a mais complexa precisão saber que o resultado pode ser desastroso. Perder, e na maioria das vezes, sorrir.