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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Desmembrando o que sobrou

Não fosse tudo o que agora me rodeia - vulgo obrigações, reponsabilidades e pendências indiscretas de um quarto zoneado - eu diria que dizer as coisas seria tão mais eloqüente quanto sugar os restos do milk shake caseiro que fez dessa manhã um pouco menos frustrante.

Quando eu me vi aqui, tão desolado por todos esses monstros que cedo ou tarde chegam sem a menor preocupação, eu juro que pensei em tantas coisas que foram suficientes para o nó na minha cabeça, e a confusão, serem maiores que o tamanho da minha unha recém cortada.

Ah, se soubesse há quanto tempo essa mão não faz um traço, com certeza (por me conhecer), diria que a loucura enfim me alcançou.
Não que o trabalho tenha me feito mal, mas as horas têm vida mais curta agora que as costas têm peso e dor latente. Por ser insensato, culpo os movimentos repetitivos.

Mas por querer imitar minhas novas horas, serei tão curto quanto sua verdade. A felicidade alcançou quando nossa menina fez uma dezena, e a semana trouxe mais novidades felizes que qualquer jornal colecionaria em um mês. O nó que dei no botão da mochila não seria por outro motivo se não a superstição. É, às vezes acontece. Como a mania de vestir cuecas específicas para o desejo do andar no dia.

Esquisitices a parte, só temo em falar pela incerteza. E se é pra deixar tudo assim: tão indeciso e implícito, peço perdão e me retiro. Guardo os sorrios para os encontros fortuitos e as noites, que agora, são as melhores por ter a mais aconchegante e perfeita companhia.

No mais, desça essas ruas porque é no fim delas que reservo o seu abraço. E explico tudo sem esquecer nenhum detalhe. Estarei em algum sonho, pisando sobre o futuro e, finalmente, desenhando o que o coração hoje grita. Prometo. E me desculpo pelas subjeções.

4 comentários:

Ogami disse...

Não que seja ruim.

Mas não sinto que você conseguiu dizer tudo que queria nesse texto.

Independente disso achei um texto meio engasgado.

C'mon man, you can do better.

Enfim...
.
Just minha sincera opinião.

Abraço forte pro guri de calças xadrez.
~keepwriting~

ligiazm disse...

"Guardo os sorrios para os encontros fortuitos e as noites, que agora, são as melhores por ter a mais aconchegante e perfeita companhia. No mais, desça essas ruas porque é no fim delas que reservo o seu abraço."

eu imaginei isso perfeitamente. e inveja é uma merda, lígia! :/

Yuri Kiddo disse...

hm... normal e retilíneo. Um desabafo numa roda de amigos seletos.

Acacia disse...

Não se permita ser pisoteado pela rotina e pelas chateações!

E que essa felicidade, motivo pros seus sorrisos guardados e pelo seu futuro onírico, venha logo!

+*, bru!