folhear as páginas
virtuais
me achar em nostalgia
lacunas
esfregar na tua cara
a crença desprendida
a vida desregrada
escorrida embaixo do balcão
dissimular o sorriso
frio
você carrega no gozo
santidade
o superior por ser inseguro
a manivela rodando o escasso
acaso
me achar em você
que há tanto não vejo
rostos, sorrisos
tento e não vejo
difusos e soltos
no chão da sala
desliza a dança
um batuque de boutique
tempo indeciso
dia sem precisão
eu saio e deixo
apenas
a janela aberta
entra chuva, molhamolhamolha
um desastre imperfeito
aquela frase na testa
o ponto do fim
na garganta seca
murmúrio sem nexo
uma volta inteira.
domingo, 13 de julho de 2008
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