Não adianta ficar aqui tentando montar o quebra-cabeça que você desmanchou. Nada do que aconteceu volta daquele jeito que já foi. As coisas mudaram, eu mudei, e não estou disposta a voltar atrás nas minhas decisões para agradar o seu convencionalismo barato. Continuo com as coisas que tenho agora, a pessoa que eu sou de ontem em diante, se o preço for ficar sem você, eu pago. Eu pago o quanto vale a minha liberdade e às vezes ela vale muito mais do que eu tenho.
Sem você, eu vejo aquele show, e continuo feliz porque estou ao lado de quem faz toda a diferença. Ao lado do atemporal, eu sorrio molinha e com sono. Sem as suas mãos, eu sou mais forte. Sem o seu sorriso, eu sou mais leve. Sem o passado eu vejo um monte de possibilidades pela frente. Você levantou e foi embora. Você vai e volta. Mas, dessa vez você foi e voltou sorrindo extasiado por aquilo que a gente também viu. Pela banda que a gente ouviu. Mas, eu não queria saber o que você tinha achado. Aliás, eu quero saber muito pouco ultimamente. As minhas certezas mudam em questão de segundos. Os meus medos não são mais enumeráveis. Eu acho que perdi alguma coisa dessa vida que mantinha minha prudência no lugar.
Às vezes o que seria dor pesa como alivio. Deve ser um misto de cansaço, algumas obrigações, uma overdose de música boa, certa ansiedade e alivio que me faz seguir nessa segunda-feira com um calor escaldante sobre São Paulo.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Isn't that all life really is?
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3 comentários:
"Às vezes o que seria dor pesa como alivio..."
Frase boa. Me sinto exatamente igual a você no último parágrafo. =)
ficou diferente o texto. Mesma Suellen, outra essência.
ihhh, já entendi tudo.
nada né?! ¬¬
haha, darling =***
pára de escrever o que eu sinto na hora em que sinto. pára, por favor! estou ficando com medo de você.
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