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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Go to bed, World!

Bem sabia da certeza que tinha, mas a certezas acontecem quando as pequenas coisas as chamam em qualquer canto dessa cidade cheia de novidades. Eu tive a maior certeza de que tudo aumentava e que o caminho era sim para o certo e não para qualquer outro lugar, quando avistamos aqui a primeira noite de estrelas estampadas no céu.

Surpresa foi a dela ao vê-las ali piscando, na noite de terça-feira. A metrópole só lhe havia trazido noites de céu com cor homogênea e indefinida, estranha o suficiente para sempre encobrir os astros reluzentes. E nós apenas caminhávamos na madrugada, fazendo de qualquer ponto interessante, ou não, da rua, como nosso espaço de liberdade. Não tinha mais a saudade, não tinha o aperto, não tinha nervosismo ou qualquer outra coisa que desgaste o rumo de seus antônimos.

De tanto querer dizer o quanto é verdade, eu, sempre entregue a essas emoções da situação, tento transcrever mais uma vez o que foi ali jurado. Raramente duvidamos das jornadas que o destino ainda vai nos agendar, nem parecemos temer o que o futuro reserva. Tudo bem... às vezes. Mas perante àqueles olhos e sorriso, eu quase não tenho chão ou força maior que me faça acreditar em avesso de otimismos. Coisa nossa, mas que quase torna-se pública de tão explícita.

O ponto tenta me convencer de que os horários são maiores. Tenho dado tantas voltas e soltado tantas frases que me perco nesses dias tão turbulentos. Quando muito, me destino a confissões tolas para um computador, mas as dúvidas se esvaem quando lanço frases onde digo que as terças-feiras têm minha preferência. Daquelas onde o céu nos ilumina com as estrelas e a cidade inteira reflete, em seu sorriso, nossa condição de donos do mundo. O nosso.

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo texto!!!

Yuri Kiddo disse...

Lindo texto!!! =)