Acordei agitado. Sonhei com sexo, na verdade, uma orgia. Eu não me sentia a vontade àquela manhã, não me sinto muito bem com pessoas suando e amontoadas. Liguei a TV, mais sexo. Meus hormônios me diziam o que fazer, e eu nunca nego a vontade do corpo. No caminho, tudo o que eu via era sexo, sexo, sexo. Sou uma pessoa normal, como todas as outras, sei das minhas vontades e necessidades. Mas não me masturbo, acho nojento. Prefiro me guardar para minha amada, a única que já transei sem ter asco daqueles líquidos e cheiros.
Trabalho no mesmo hospital onde ela estava. Entrei devagarinho como sempre, tirei suas cobertas e lá estava, à minha espera. Linda, branca, frágil como vidro. E tão sozinha, tão carente... Nunca me traiu, eu também sempre me mantive fiel. Dei um tapão no lado direito de seu rosto: "ACORDA amor, pronta pra mais um encontro?"
Ela sempre me espera nua, nunca nega fogo e quase não fala - perfeita! Faço tudo como um ritual, passo gel entre suas pernas, enfio dois dedos de uma só vez e ela adora, entra fácil fácil. Bato meu pau já duro e carregado em sua boquinha maravilhosa e ressecada e, logo em seguida, enfio em sua buceta. É a melhor sensação do mundo, enfio bem devagarinho, pra ela se acostumar com a sensação. Nunca nos olhamos nos olhos.
A deito de bruços, lambo seu cu, bato em sua bunda até que fique bem vermelha, então enfio todo meu pau e a como com força, com um ódio sem culpa. Puxo seus cabelos loiros como se fosse arrancá-los, mordo suas orelhas e sua nuca, aperto seus peitos como se quisesse tocar seu coração - Bata, bata mais forte. Trocamos juras de amor: "Eu te amo sua filha-da-puta, e nunca vou te abandonar!". Então ela me tem dentro dela até o próximo encontro.
Quando acabamos, cantando baixinho nossa música preferida penteio seus cabelos, retoco seu batom, limpo minhas lágrimas, dou um beijo em sua testa e a cubro de volta. "Foi bom pra você meu amor?" Ela nunca responde, talvez no próximo encontro...
domingo, 24 de agosto de 2008
Quem Cala Consente
Postado por Yuri Kiddo às 21:21
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2 comentários:
Depois de alguns anos, ela finalmente acordou.
Cortou os nervos dos seus calcanhares e vc caiu. Ela arrebentou então sua cabeça batendo com a porta nela.
Vc, morto ao chão.
Ela saiu, se arrastando, entrou em uma caminhonete amarela e ficou mexendo os dedões.
=]
Nossa e eu não entendi na hora que li, só depois fiz as ligações.
Gostei da linguagem, da agressividade e do tempo. Muito bom... Kiddo.
=*
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