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domingo, 24 de agosto de 2008

Quem Cala Consente

Acordei agitado. Sonhei com sexo, na verdade, uma orgia. Eu não me sentia a vontade àquela manhã, não me sinto muito bem com pessoas suando e amontoadas. Liguei a TV, mais sexo. Meus hormônios me diziam o que fazer, e eu nunca nego a vontade do corpo. No caminho, tudo o que eu via era sexo, sexo, sexo. Sou uma pessoa normal, como todas as outras, sei das minhas vontades e necessidades. Mas não me masturbo, acho nojento. Prefiro me guardar para minha amada, a única que já transei sem ter asco daqueles líquidos e cheiros.

Trabalho no mesmo hospital onde ela estava. Entrei devagarinho como sempre, tirei suas cobertas e lá estava, à minha espera. Linda, branca, frágil como vidro. E tão sozinha, tão carente... Nunca me traiu, eu também sempre me mantive fiel. Dei um tapão no lado direito de seu rosto: "ACORDA amor, pronta pra mais um encontro?"

Ela sempre me espera nua, nunca nega fogo e quase não fala - perfeita! Faço tudo como um ritual, passo gel entre suas pernas, enfio dois dedos de uma só vez e ela adora, entra fácil fácil. Bato meu pau já duro e carregado em sua boquinha maravilhosa e ressecada e, logo em seguida, enfio em sua buceta. É a melhor sensação do mundo, enfio bem devagarinho, pra ela se acostumar com a sensação. Nunca nos olhamos nos olhos.
A deito de bruços, lambo seu cu, bato em sua bunda até que fique bem vermelha, então enfio todo meu pau e a como com força, com um ódio sem culpa. Puxo seus cabelos loiros
como se fosse arrancá-los, mordo suas orelhas e sua nuca, aperto seus peitos como se quisesse tocar seu coração - Bata, bata mais forte. Trocamos juras de amor: "Eu te amo sua filha-da-puta, e nunca vou te abandonar!". Então ela me tem dentro dela até o próximo encontro.

Quando acabamos, cantando baixinho nossa música preferida penteio seus cabelos, retoco seu batom, limpo minhas lágrimas, dou um beijo em sua testa e a cubro de volta. "Foi bom pra você meu amor?" Ela nunca responde, talvez no próximo encontro...






2 comentários:

Toad - Matheus H. disse...

Depois de alguns anos, ela finalmente acordou.
Cortou os nervos dos seus calcanhares e vc caiu. Ela arrebentou então sua cabeça batendo com a porta nela.
Vc, morto ao chão.
Ela saiu, se arrastando, entrou em uma caminhonete amarela e ficou mexendo os dedões.
=]

Milla disse...

Nossa e eu não entendi na hora que li, só depois fiz as ligações.

Gostei da linguagem, da agressividade e do tempo. Muito bom... Kiddo.

=*