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segunda-feira, 24 de março de 2008

(Change Is) Never a Waste of Time

Todos os dias de todas as maneiras eu tento mostrar pra você. Você é inseguro e não está pronto. Você é seguro e não tem certeza. E é por isso que é você. Você está indisponível e desinteressado ou talvez não queira isso.

Um milhão de dias eu tentarei entender você. E ficarei feliz em aceitar a incompreensão. Sentarei sorrindo com a mão nos seus joelhos e um beijo para selar o carinho. Você é jovem demais ou velho demais para isso. De todas as maneiras procuro amor no seu olhar. De todas as maneiras.

Não vai demorar e eu estarei na estrada de novo. Não será fácil para nós nos separarmos. E enquanto estamos juntos e as nossas vozes se cruzam não sinto vontade em lado nenhum de partir. É como um jogo comprido que a gente larga no meio. A guerra dos continentes no qual você esquece seu objetivo e ataca toda construção.

Você tem medo de todo mundo que enxerga demais. Você tem medo dos meus problemas e do jeito que eu faço tudo pesar menos. Você tem medo de enxergar a minha presença e sentir falta. Você tem medo do que sente sem de todas aquelas coisas bobas que são nossas. Só nossas. A vida que eu não mostro pra ninguém. Tem medo dos meus conhecidos e dos desconhecidos todos. Tem fascínio e receio da minha loucura. Ouve as minhas histórias com curiosidade e repulsa.

Tem medo.


Medo de viver comigo, deus e tudo debaixo do mesmo teto. Eu deveria deixar de combinar com você, e várias vezes, todos os dias, eu tento te esquecer.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu tenho dificuldades pra entender.
A vida.
As pessoas.
As razões.
Os porques.
Pra me entender.

Mas acho que entre tudo o mais complicado pra mim é entender os pontos finais quando na verdade, pra mim, ali ainda caberia uma virgula. Ou então, quando aquele ponto indica uma continuação em um novo paragrafo na outra linha.

Problemas pra esquecer, pra acreditar. Pra não sofrer, pra acreditar, pra fazer valer o que o sensato.

Eu leio muitas linhas do que escreve de vários textos e posso me ver neles.
Eu luto contra meus medos, meus demonios e minhas esperaças (mesmo que perdidas, mesmo que falsas) diariamente.

E repito: você tem o dom, minha cara. Tem o dom.
Obrigada por também ser viva.
E por viver.

Parabéns,

Jackline